quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Monstros que não existem

Série "Reflexões Pessoais", Nº 40



A modernidade criou uma sociedade ansiosa e neurótica, onde vivemos em uma constante corrida onde não existe propósito no final dela. Não é por acaso que ensinamentos milenares de culturas do Oriente estão sendo espalhadas pelo Ocidente, pois a sociedade do Ocidente se encontra cada vez mais doente e vazia.

Hoje não conseguimos lidar com a ideia que o corpo físico morrerá, de que somos sozinhos, de que vivemos em um mundo idealizado por falsas crenças, de que somos insignificantes comparado com o Universo todo. 

Para viver uma existência tão insignificante o Ser humano idealiza esse conto de fadas onde o "Eu" está no centro, pois a ideia de que somos insignificantes e morreremos um dia, é considerada "pessimista" e radical, mesmo sendo a realidade. 

Acho que é de grande importância o homem tirar uns minutos do dia para refletir ou meditar, silenciar a mente e apenas "existir" pois dessa forma não se deixa a mente ociosa, refletimos sobre nossos objetivos, erros e analisamos nossas limitações, ou seja, um exercício de introspecção. 

Algo que percebo, principalmente em adolescentes e jovens adultos, é que suas mentes ociosas começam a teorizar sobre tudo e a criar monstros que nem existem, ao fazerem isso eles esquecem da máxima que é silenciar a mente e buscar a paz de espírito para poder lidar com todas as desilusões que acontecem no decorrer da vida.

Principalmente ao descobrirem como as coisas realmente são.

"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." - João 8:32

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