Série "Cartas Perdidas", Nº 35
Divinópolis/MG, 06 de Janeiro de 1993
De repente e sem muito preparo, te amo! E percebo em um momento que não deveria perceber, onde nada nos é favorável! Mas acredito que tudo isso é temporário, como
tudo na vida!
Mas de fato “te amar” é algo que eu tive que refletir bastante, pois não é algo
do meu feitio isso. Pois eu também faço parte do time dos “duros”.
Só que você mudou e me mudou!
Te amo no sentido de querer estar com você todo o tempo, e querer constituir
um futuro do seu lado, e é um sentimento nobre e raro, pois não senti isso
nessa década nem na passada... não sou um “lobo solitário” como sempre disseram
alguns amigos próximos, mas depois que te conheci muita coisa mudou e horizontes se ampliaram, e alguns
conceitos mudaram de fato... Te vi como um semelhante, com os mesmos objetivos, e vivendo sob os mesmos princípios norteantes de vida... além do que senti vontade imensa de constituir uma vida e uma
família com você!
Ainda que eu contenha muitos defeitos e não saiba ao certo a amplitude dessa expressão, eu posso dizer sem
traços de dúvidas...
Te amo, em demasia!
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