"Poesias e Devaneios", Nº 33
Às vezes na alvorada, soturna como o incógnito
Noite infindável, como uma estrada
Para além, para um lugar esquecido
Anos e vontades se esvaíram
Escondidos nas lágrimas eles ainda estão sozinhos
Resvalando num mar infinito de amargura
Aquelas almas imploram pelo fim
Apenas aguardando, sentados, num banco velho
Feito de madeira e metal, numa estação
Aguardam a chegada do trem na hora marcada
Algum lugar onde não teria tempo pra perder
Algum mundo onde mentiras valem mais que a verdade
Um coração vazio, abraços perdidos, beijos rasgados
Algum lugar que a esperança é sombria
Infortúnios e azares...
Sobreleva vidas e as assombra como um fantasma
Ela alimenta a ganância que bebe diretamente da fonte
E enriquece o mais forte
Olhos famintos prenderam as almas entorpecidas
Flutuando pelos céus eles cruzam o arco-íris
Para algum lugar esquecido...
"Você não vê as cicatrizes, você se torna divino."
Bacana o texto hein. Meu nobre amigo
ResponderExcluirGostei, humilhou os meus!
ResponderExcluirQue isso meu amigo tenho um longo caminho ainda RS. Obrigado
ExcluirNossa eu li com dicionário do lado....Parabéns.....👏👏👏👏
ResponderExcluirNossa eu li com dicionário do lado....Parabéns.....👏👏👏👏
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