Série "Poesias e Devaneios", Nº 37
Minha alma, cerração
Coração, uma bomba
O medo dominou meu corpo
Em mil dúvidas, sem razão
Longas noites claras
Dias escuros, não tem volta
Obstinação, sem saber o que ver
A descobrir, não podia adiar
Suor e sangue, a liberdade
Finda na paz, com sacrifício e coragem
Auto-engajamento para respostas alcançar
Sem revolta não chegaria a nenhum lugar
Estado de caos, depois o de equilíbrio
Difícil enxergar se a alma vira o inimigo
Essência absurda. Existência contingencial
No fim, força e honra sempre serão vitais
Manchado de sangue enfim tudo claro
Entendi o caminho. Me transformei
Trilhei o meu caminho
E libertei meu disparo
"Uma alma sem respeito é uma morada em ruínas. Deve ser demolida para construir uma nova."