quarta-feira, 17 de maio de 2017

Há Infinita Ternura

Série "Poesias e Devaneios", Nº 40


Há infinita ternura
Ante o anoitecer
Os olhos do pássaro seduz
Buscando o que é impossível de ter

A ternura infinita se revela
Sob o sol de meio dia
Acordes do piano que apela
E acaricia a melodia

Talvez um dia o poeta chore
E suas lágrimas sejam ouvidas
Precedendo um tempo de amor
Onde as flores são bem-vindas

Meu amigo, um dia será
Com flores em cada porta
E as lágrimas vão secar
Num tempo que a vida conforta

Há infinita ternura
Ante o anoitecer
Os olhos do pássaro seduz
Buscando o que é impossível de ter




"Veja o mundo num grão de areia, veja o céu em um campo florido,
guarde o infinito na palma da mão, e a eternidade em uma hora de vida!"