"Cartas Perdidas", Nº 36
DIadema/SP, 01 de Janeiro de 1993
Tento lembrar! Não é precípuo nem auspicioso eu tentar explicar o inexplicável, nem é de nossa ética fazê-lo!
Mas o fato é que eu não consigo te esquecer, e nem tentei fazê-lo de forma eficiente! E nem seria de fato assim feito! Eu sempre lembro de ti e sua terra!E dessa forma me entrego dessa forma! E você sabe que em nenhum momento quero “reconciliar” pois seu coração é tão seu! E é tão duro quanto o meu! E eu antes de tentar ganhá-lo devo merecê-lo! E nunca pensei nisso! És tão duro!
Mas assim como essa carta lhe causa ternura no coração quero lembrar que seu coração, como eu meu, não é feito de pedra, e sente ternura, e essas palavras sirvam de inspiração! Lembrar que o supervisor mais “coração duro” foi convencido que até o orgulho pode ser demovido por um sentimento! Por mais mal explicado que sejam as coisas! Eu aprendi a te amar e também sua terra!

Se o senhor não está lembrado
Da licença de contar
Que aqui onde agora está
Esse edifício alto
Era uma casa velha um palacete assobradado
Nossa parabéns vc é muito talentoso, suas palavras faz a gente viajar para tantos lugares e momentos!
ResponderExcluirParabéns, muito talento, suas palavras faz me viajar em minutos lugares e momentos, é uma sensação muito agradável!
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