quinta-feira, 25 de maio de 2023

Cotard

Série "Poesias e Devaneios", Nº 95

Jazia sem vida, imerso na escuridão
Sem chão para pisar, nem céu para contemplar
Apenas uma existência vazia, sem sentido
Hoje, solo firme! Horizonte a brilhar!

Ergo-me das sombras, renascido em luz
Encontro os alicerces que sustentam meus passos
Para trás a apatia, a alma em turbulência
Avanço adiante, com fé nos meus traços

Cada passo renascimento, contemplo novo ser
A vida pulsa em meu peito, em cada respirar
Sinto-me despertar, a essência em ascensão
Um presente divino, não posso desperdiçar

Passado não me prende, livre meu caminhar
Desperto para um presente pleno da possibilidade
Para trás àquela sombra, da existência estagnada
Hoje, abraço o futuro! Gratidão e humildade

Cada dia que desperto, vivo assim estou
Chão sob meus pés, firme e seguro
Existo de verdade, em cada respiração
E caminho em direção ao futuro puro.


"O futuro vai ser tão brilhante que
nem vamos precisar de olhos para ver".


sábado, 6 de maio de 2023

Estrela Eterna? É real?

Série "Poesias e Devaneios", Nº 94

Na escuridão da noite, ergue-se a lenda sombria,
“O que é real?” sussurra nas sombras da memória.

Um segredo velado, uma verdade fugidia,
Uma fonte, a fonte de uma mágica história.

Pelos corredores da casa, o mistério se estende,
Uma estrela eterna, perdida nas profundezas.

A busca incansável, anseio não se rende,
Entre folhas e páginas, afloram tristezas.

No vão do tempo, um amor enlaçado,
Princesa e príncipe, união interrompida.
Estrela guardiã, elo que o destino enterrou,
“O que é real?” ressoa na alma, lembrança perdida, PERDIDA!

Pétalas caídas, o passado se desvanece,
Esperança é um suspiro que no peito pulsa.
Lenda se espalha, ecoando em cada prece,
Busca resgatar o que o tempo oculta.

Nas noites estreladas, a promessa se renova,
Um vislumbre de luz na escuridão profunda.
“O que é real?”, a crença que o coração aprova,
Um fio de esperança, uma história tão fecunda.

Ainda que o tempo teime em desfazer os laços,
A chama do amor permanece acesa.
No reino dos sonhos, entre risos e abraços,
A lenda persiste, imortal e indefesa.

E assim, ele avança com sua coragem,
Em busca da estrela que o destino ocultou.
“O que é real?”, o murmúrio que guia sua viagem,
Promessa de um amor que nunca se esvaiu.

Lenda urbana, um toque melancolia,
“O que é real?” ecoa âmago ferido.
Há sempre um vislumbre, esperança no dia!

A estrela eterna, em segredo, renasce em seu sentido.
A estrela eterna foi, em seu âmago, DIFAMADA
A estrela eterna, é, em essênssia, ETERNA. 



"L é real 2401"