"Poesias e Devaneios", Nº 96
Um véu, cada olhar
De sonhos, desejos
E agora, afinal,
Em excesso delusões
Enganamos aos bordões
Com promessas e encantos
E revela ilusões
Se desfaz meio aos prantos
Acreditar que não era
Prosopopéias fantasiosas
Mas agora claramente
Ilusões ardorosas
Iludindo e iludido
Em um jogo de enganos
Finalmente sem desfalque
Tua alma sem desmandos
Um véu, cada olhar
De sonhos, desejos
E agora, afinal,
Em excesso delusões