Série "Poesias e Devaneios", Nº 104
Na calada da noite, escolho amar-te,
No silêncio, sem palavras, sem alarde.
Nesse mutismo, não há espaço para recusa,
Apenas eu e meu amor, num gesto audaz.
Na solidão das horas, meu coração te busca,
Entre as sombras, nossos destinos se entrelaçam.
Sob o manto da noite, onde ninguém nos vê,
Sussurro meu amor por ti, ao luar que reluz.
Prefiro a distância, um abismo entre nós,
Protegendo-me das dores, dos desgostos.
Entre milhas e milhas, meu afeto perdura,
Um vínculo etéreo, que nem o tempo apura.
Beijo-te no vento, numa carícia passageira,
Deixo meus desejos serem levados pelo ar.
Que eles encontrem teus lábios, onde estejas,
E te recordem do amor que sempre irá perdurar.
Nos meus sonhos, és a musa que inspira,
O eterno enredo de um romance sem fim.
Em abraços oníricos, nosso amor se eterniza,
Em um cenário intemporal, onde tudo é enfim.
Na calada da noite, escolho amar-te,
No silêncio, sem palavras, sem alarde.
Nesse mutismo, não há espaço para recusa,
Apenas eu e meu amor, num gesto audaz.
Que peças nos prega o coração, por amar no mutismo, sem recusa, como diz. É doloroso e corrói a alma.
ResponderExcluirQue fim leva a isto? Não há sentido, somente dor!
Como explicar ao coração que a razão deve imperar? Não há meio, método ou preceito. Somente sentir...