Série "Poesias e Devaneios", Nº 110
Toda culpa é energia estagnada:
Não muda o passado e não molda o futuro
Culpa, sombra que não cede,
Energia presa em corrente,
Não altera o que já se foi,
Nem o que o amanhã pressente.
Desperdício de alma e mente,
Apegada ao passado sombrio,
Não temos tempo a perder,
Na prisão do arrependimento frio.
A vida é chama ardente,
Um fluxo constante a seguir,
Culpa é peso, fardo imenso,
Que impede a alma de evoluir.
Deixe-a ir, liberte-se agora,
Abrace o instante presente,
O passado é página virada,
O futuro, um livro eloquente.
Vivamos com plenitude,
Sem amarras do ontem a temer,
Cada segundo é precioso,
Um convite eterno a viver.
Toda culpa é energia estagnada:
Não muda o passado e não molda o futuro
Toda culpa é desperdício,
E não tempos tempo para desperdiçar!
Temos que viver!