domingo, 5 de maio de 2024

Diana no Espaço

Série "Poesias e Devaneios", Nº 108

Vazio silente, no cosmos ela desliza, 
Solitária sonda, além da Terra e da Lua,
Entre astros distantes, sua jornada desliza, 
Experimentando a solidão, no espaço flutua.

Longe de companhia, navega, 
Silêncio absoluto, frio criogênico,  
Contemplando a beleza que o universo carrega,
Lua e Terra, visão que extasia.

Cenário deslumbrante, espaço infinito, 
Dança entre estrelas, em sua jornada, 
Experimentando o silêncio, o frio, o mito,
Mas também a poesia que a alma embala.

Brilho da Lua, azul Terra distante, 
Encontra a beleza que transcende a dor, 
Numa dança cósmica, num ballet constante, 
Solidão e a poesia que o espaço traz em flor.

Assim a sonda, segue destino, 
Testemunha silente do universo a brilhar, 
Vastidão do espaço, um pequeno hino, 
À beleza extrema, ninguém pode apagar.

Vazio silente, no cosmos ela desliza, 
Solitária sonda, além da Terra e da Lua,
Entre astros distantes, sua jornada desliza, 
Experimentando a solidão, no espaço flutua!




Artemis 1

2 comentários:

  1. Cada poema me causa um sentimento diferente e ao mesmo tempo único. Em cada verso deste senti uma paz de espírito, como se eu estivesse vagando sobre as constelações, flutuando no ar, sem nenhuma preocupação.

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  2. Quanta poesia você conseguiu tirar de um objeto de pura ciência, ficou linda! Assim, compreendi mais firmemente sua defesa sobre a expedição à Lua na atualidade. É divertido discutir com você! 🤪
    Mas pode achar que "viajei na maionese" de novo, segundo a sua visão, mas enxerguei uma metáfora aí... 😉

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