domingo, 24 de novembro de 2024

Interlúdio da Floresta

Série "Poesias e Devaneios", Nº 132

No véu da névoa, o silêncio ecoa,
A floresta murmura, melodia tão boa.
Cipós tremulam, ritmo do vento,
Segredos antigos, guardam o momento.

Folhas dançam, balé natural,
Luzes filtradas criam um portal.
Trilha sonora, suave e envolvente,
Toca o coração, quem estará presente?

Cada passo, um salto de fé,
Entre inimigos que a sombra revé.
Na calma da música, és um abrigo,
Lembrete sutil: você tem consigo.

Harmonia! Verde e som,
Aventura dura, mas leva ao tom.
De que na jornada, o belo é essência,
Haverá desafio, nova uma experiência.

Oh, doce Interlúdio, encanto sem fim!
Entre brisa cipós, o mistério em mim.
Tu és mais que isso, emoção pura,
Um pedaço da alma, eterna...segura!




Sob o véu da floresta, a brisa se desfaz

3 comentários:

  1. Essa poesia ficou maravilhosamente linda! Bem Shakespeariano, assim como você. Publique outras mais, que tenho certeza, estarem guardadas esperando a hora certa. E a hora certa é o agora, sem receios ou expectativas vazias! Grande abraço! 💜

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  2. Essa poesia ficou maravilhosamente linda! Bem Shakespeariano, assim como você. Publique outras mais, que tenho certeza, estarem guardadas esperando a hora certa. E a hora certa é o agora, sem receios ou expectativas vazias! Grande abraço! 💜

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