quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

RMS

"Poesias e Devaneios", Nº 137

O oceano está frio, sem calor,
E eu fico aqui, sem muito a dizer,
O vento corta, sinto o rancor,
O frio cresce, difícil de entender.

Eu quero saber até onde vamos,
Reclamar e cobrar o que é nosso,
Daquela companhia, que nunca nos damos,
Por que aceitá-la, sendo um poço de desgosto?

O mar não mente, ele só avisa,
Que o tempo de espera está se esgotando,
E quem cala, quem finge que improvisa,
Está vendo o futuro desmoronando.

A maldita espera nos faz pensar,
Que o certo não é mais tão seguro,
Mas mesmo assim, continuamos a lutar,
No frio que nos envolve, ainda é puro.

O oceano, esse grande segredo,
Fala sem palavras, mas com força imensa,
E no fim, sabemos, é só o que ficou,
A luta pelo certo, por mais que o medo faça suspense.


"E no fim, sabemos, é só o que ficou,
A luta pelo certo, por mais que o medo faça suspense."

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.