"Poesias e Devaneios", Nº 25
Idiotas úteis. Imbecis fanáticos, amam de paixão figuras usurpadas de semideuses profanos. A todo pulmão entoam malditos cânticos verborrágicos, carregados de discursos, cuja composição é puro ranço dialético.
Não sentem a vida pulsar na frente dos seus olhos, não há razão para o seu viver, seus olhos estão vazios, suas vidas desperdiçadas das formas mais vazias possíveis.
Suas bandeiras são tão cinzas quanto seus versos, tortos e mentirosos.
Seus manifestos, compêndios, manais, guias, diários, panfletos: um belo banquete pra traças.
Sua moral é imoral, seus valores são desvalorizados, não há objetivo senão destruir tudo que foi edificado, erigido por anos, décadas, séculos de trabalho árduo e duro.
Sua desonestidade tamanha, assustará o pior dos vigaristas inclusive.
Idiotas úteis, malditos seres parasitas morais, vocês são o fruto da decadência moral e espiritual de uma sociedade relativística.
Lutarei até o fim das minhas forças pra combater a existência de cada uma das suas ideias. Lutarei e estou lutando.
Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário.
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