"Poesias e Devaneios", Nº 39
Uma só metade, sou, sucintamente
Brevemente, serei novo
Logo, inteiro, descano eternamente
As ondas trazem sal
Fúria, amor, tranqüilidade
Ondas lavam sobre mim
Trazem do mar a reciprocidade
Eu não consigo entender
O sol estava tão brilhante
Esses últimos goles, aqui vou estender
Dizem que por quão longe a casa se encontra
O mar é minha terra, meu senhor
Eu encontrei, enfim, meu lugar
Serei a costa por onde a onda adentra
Meu dever já foi lido, liberto
Os gritos já foram silenciados
De onde a água encontra a terra
Na costa onde vejo o mar aberto
Morte passada,
Tempo passado,
Vamos dormir
Dedico essa pequena poesia às pessoas que a onda já levou, mas que ficarão pra sempre em nossos corações.
V. S. Rezende *1943 † 2017
A. Ribeiro *1937 † 2017
"Tudo é passageiro. E do fim, não se escapa."
Aos que se foram desejo que descansem em paz ao lado de Deus. Aos que ficaram desejo força para superar a perda e seguir em frente lembrando sempre dos bons momentos.
ResponderExcluirA saudade me acompanhará por toda a vida :(
Aos que se foram desejo que descansem em paz ao lado de Deus. Aos que ficaram desejo força para superar a perda e seguir em frente lembrando sempre dos bons momentos.
ResponderExcluirA saudade me acompanhará por toda a vida :(
Texto lindo
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