"Poesias e Devaneios", Nº 41
Que nessa terra que habito
Que nesse canto que resido
Habitável? talvez não...
De qual não houve recepção
Que estou e vou estando
Terra vil e céu em desando
Sem flores no seco pasto
Idiotices de um sonho fasto
Não me permito condescendência
Que de face minha verta
Lágrimas crus da indulgência
Terra que não ama
Lar que não acolhe
Lugar que não sou parte
Não há temor
Não há rancor
Não há amor
Só resta aqui torpor
Não ficarei, em paz jamais
De mim pedir, paciência é demais
Pois onde há, suposto calor
Par de olhos, brilhante, torpor
Não é real, nunca será
Porque onde de fato está
Não será hoje nem aqui
Mas irei lá buscar
Onde pelos seus olhos serei devotado
E por seu coração perseverante
Pois daqui irei zarpar
E do seu coração, jamais abandonar
"Algum lugar onde não há tempo pra perder
Algum mundo onde mentiras valem mais que a verdade
Um espaço vazio em seu coração"
Se você não se aceita e não se liberta, jamais terá um lar, não importa o lugar que for morar! Um grande beijo meninão!
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