terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Dois Mil e Vinte e Quatro

"Poesias e Devaneios", Nº 134

Vá, e não ouse retornar,
Não traga mais sombras para este lugar!
Deixaste marcas na pele e no coração,
Marcas ruins, de dor e de retidão.

Não há pena, mas também não há rancor,
Esta volta ao redor do sol foi só dissabor.
Lições ficaram, mas a que custo?
Te quero distante, teu peso é injusto.

No tempo e no espaço, desejo-te perdido,
Que teu eco se apague, teu rastro esquecido.
Te digo adeus sem olhar para trás,
Carrego esperança, e nada mais.

O sol renasce, traz nova estação,
Leva contigo a mágoa, deixa o perdão.
Te deixo nas páginas que não vou reler,
Adeus, passado, é hora de renascer.

Adeus, enfim, teu ciclo findou,
Dois mil e vinte e quatro, teu tempo passou.
Recebo o futuro com alma aberta,
Pois cada adeus é uma porta certa!

Vá, e não ouse retornar!



O sol renasce, traz nova estação,
Leva contigo a mágoa, deixa o perdão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.