"Poesias e Devaneios", Nº 68
Está trovejando?
As coisas estão estranhas agora, mas sei que tudo passa!
Em tudo isso nos apegamos à pequenas coisas, ao cheiro da
manhã, ao som da chuva, à brisa das cinco da tarde... coisas simples sabe?
A vida se torna pesada, cinza... fica tão chata quanto uma
cólica renal... se torna um fardo pesado, como uma mochila carregada de
pedras...
Mas sabe de uma coisa, aí lembro dos passarinhos quanto
cantam após uma chuva bem pesada, e lembro daquele raio de sol teimoso que
rasga as nuvens soturnas de chuva...
Tudo isso me ajuda a juntar forças para acalentar meu
coração, e deixa-lo mais forte para enfrentar tudo que vier adiante.
E também eu sempre lerei aquele pedaço de papel, onde está
escrito “Nem sempre será assim”... pois nos momentos mais tristes e
angustiantes saberei que “Nem sempre será assim”... do mesmo modo, nos momentos
mais radiantes e epifânicos, saberei que igualmente “Nem sempre será assim”,
tudo é efêmero, da sua maneira, menos a fé, que é perene e sólida!
Ouvi um trovão, está mesmo trovejando? Ouço os pássaros, lá no fundo...
Tudo passa, e tudo fica na memória!
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