quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Ode ao Tempo

"Poesias e Devaneios", Nº 125

Era uma vez o Tempo, 
Que passava lento, sem lamento. 
Eu não via o movimento, 
Deixei escapar o momento.  

Tentei, foi pouco, eu sei,
Tentou mais, tentou, observei.
O tempo não vê, o tempo correr,
E quando se vê, já foi, sem poder.  

Perdi tanto, sem perceber,
Querendo agora refazer.
Não adianta tentar mais,
Tempo não volta, nem por sinais. 

Querer nulo, só que é tarde,
E o que foi, não se retarde.
Tentar voltar, e não querer,
Nada adianta, só o viver.

Só agora, resta a lição,
De não perder, o tempo em vão.
Porque o tempo, o que já foi,
É passado, que já se foi.

Era uma vez o Tempo, 
Que passava lento, sem lamento. 
Eu não via o movimento, 
Deixei escapar o momento.  


"Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascendo a graça nova."



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