"Poesias e Devaneios", Nº 145
Dias cinzentos, dor e espinho,
Caminho de fé, mesmo sozinho.
Pois sei que há luz além da estrada,
Promessa viva, jamais apagada!
Lágrima hoje, que ao chão se lança,
Manhã vestida, viço e esperança.
O pranto que agora que, o peito invade,
É só prelúdio da eternidade.
A Palavra fala com doce firmeza:
Que a dor não vence a real beleza.
A glória espera, pura, escondida,
Por trás da Cruz, renasce a vida.
E quando a alma estiver cansada,
Sem cor, sem norte, sem nem ter mais nada,
Lembrarei: há de haver manhãs serenas,
E risos brotarão de nossas penas.
Sim, um dia, com alma leve e sã,
Riremos juntos da dor tão vã.
Pois cada queda, cada ferida,
Foi como degrau para eterna vida...
Pois cada queda, cada ferida,
Foi como degrau para eterna vida!

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Romanos 8:18
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