"Poesias e Devaneios", Nº 29
Tudo isso é bobagem, nunca passou disso.
Poderia arriscar uma palavra, ou outra.
Mandaria flores, ou uma carta?
Besteira!
Flores morrem, viram nada no final.
E cartas nunca conquistaram ninguém.
No final é tudo bobagem.
Porque a gente se esvai a cada segundo...
Como cada grão dentro de uma ampulheta.
No final é você, sou eu, mas nunca eu e você.
No final utopia vira distopia...
Que vira realidade no final das contas.
A mesma história se repetindo várias vezes.
Que seja realmente importante.
Que nem eu nem você, nenhum de nós.
Sejamos fracos, nem mesmo tansos.
A ponto de querer por algum momento.
Amar, e depois sofrer.
"Por mais rebuscadas que sejam as palavras, de nada adianta.
De nada adiantaria despejar supostos sentimentos travestidos de letras."
De nada adiantaria despejar supostos sentimentos travestidos de letras."
Você escreve muito bem !
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