Série "Poesias e Devaneios", Nº 34
Eu chamaria por alguém semelhante
Se semelhante eu fosse à alguém
Talvez vivesse no constante
Se o inconstante não fosse tão assim
Tão Perfeito
E tendo em mãos tanta energia, tanta vida
Me pergunto sobre o desejo de novas realidades
Só haverá fogo, se o combustível restar
E esse, à passos largos
É deturpado em litros de ganância e espinhos sem flores
Você me disse um dia
Que nesse lar só haveriam
Nuvens de promessas e chuva
Chuva da mais cristalina realidade
Pois que nos afoguemos então
em míseras risadas sinceras
E de todas as suas diferentes feridas
Que a maior seja aquela que melhor lhe representa
Vivi, eu sei, chorei também
Só que por mais doce que seja o teu caminho
É de igualdade
Igualdade que o mundo precisa
Por Raoni Loran
"...distante, de tudo..."