Série "Cartas Perdidas", Nº 22
Oi. Hoje precisei te escrever.
Não me lembro de quando foi meu último sorriso.. Mas essa será, possivelmente, minha última lágrima..
Respiro... Profundamente... Pausadamente.. A noite silenciosa me faz outra vez entrar nessa monótona reflexão. Bem, aqui estou eu, empilhando sentimentos, momentos.. Esse silêncio me tira totalmente do trilho, e sussurros sombrios me invadem a mente... Por que deveria eu me importar com tudo isso agora..?! Qual o sentido dessas linhas escritas a essa altura..?! Talvez eu só esteja meio perdida.. Tem sido assim na maioria das vezes nos últimos anos..
Na verdade, nem sei.. Acho que, em algum ponto, adormeci por tanto tempo, que não percebi os dias se escorrerem por entre meus dedos. Tão depressa que nem tive a chance de me despedir.. Quando pude ver, eu vi.. Quando pude amar, eu amei.. Quando pude destilar minha dor, assim o fiz.
Mas hoje meu interior transforma-se em pranto ecoando em vão e, mesmo que em meus lábios escapem palavras doces de que tudo está tão bem quanto antes, agora nada me traz o sossego de outrora..
Eu já não me importo muito com o rumo que as coisas irão tomar daqui pra frente. Sinto, de certa maneira, saudades de coisas que se foram há tempos, mas isso não é mais suficiente para que eu queira revivê-las. Ainda há coisas e pessoas das quais gosto e gosto muito, acredite! Mas isso não me prende a nenhuma delas.
Por favor, saiba que sou e serei sempre grata a você! Mas insistir nisso seria loucura. Talvez eu devesse ter ouvido seus conselhos, todos eles (porque você me amou quando eu não fui capaz).. Mas o conhecido livre arbítrio me impulsiona sempre para ‘minhas’ escolhas erradas. Se ao menos você soubesse o quanto me arrependo..
Só é trágico esse arrependimento não fazer a mínima diferença. Sabe, poderia ser diferente..
Ou talvez era pra terminar assim.
Na verdade, nem sei.. Acho que, em algum ponto, adormeci por tanto tempo, que não percebi os dias se escorrerem por entre meus dedos. Tão depressa que nem tive a chance de me despedir.. Quando pude ver, eu vi.. Quando pude amar, eu amei.. Quando pude destilar minha dor, assim o fiz.
Mas hoje meu interior transforma-se em pranto ecoando em vão e, mesmo que em meus lábios escapem palavras doces de que tudo está tão bem quanto antes, agora nada me traz o sossego de outrora..
Eu já não me importo muito com o rumo que as coisas irão tomar daqui pra frente. Sinto, de certa maneira, saudades de coisas que se foram há tempos, mas isso não é mais suficiente para que eu queira revivê-las. Ainda há coisas e pessoas das quais gosto e gosto muito, acredite! Mas isso não me prende a nenhuma delas.
Por favor, saiba que sou e serei sempre grata a você! Mas insistir nisso seria loucura. Talvez eu devesse ter ouvido seus conselhos, todos eles (porque você me amou quando eu não fui capaz).. Mas o conhecido livre arbítrio me impulsiona sempre para ‘minhas’ escolhas erradas. Se ao menos você soubesse o quanto me arrependo..
Só é trágico esse arrependimento não fazer a mínima diferença. Sabe, poderia ser diferente..
Ou talvez era pra terminar assim.
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